segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal 2012

Desejo que, não só na noite de Natal, mas em todas as noites a partir desta o sofrimento da humanidade seja amenizado, que a ignorância e a falta de respeito para com os homens e animais diminua cada vez mais. Eu ainda acredito na humanidade.



domingo, 9 de dezembro de 2012

Dia proveitoso

Sábado, dia 08 de Dezembro, passei uma noite maravilhosa, como há muito tempo não passava. Uma das minhas melhores amigas, a Isa, precisava comprar uma roupa para um evento que vai participar durante a semana que vem e me convidou para irmos ao Centro Comercial comprar.

Nos divertimos muito, rimos bastante, vimos muitas roupas e bijutarias, coisas de mulheres. Isso faz muita falta para animar, combinamos repetir a dose para a semana que vem, vamos ver se a preguiça não atrapalha.

Amizade é algo de muito importante na nossa vida, é mesmo fundamental!



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Hoje é véspera do meu aniversário, não me sinto feliz... eu nem sequer queria ir trabalhar amanhã, queria ir passear. Mas eu nunca tive um aniversário que pudesse fazer o que realmente gosto.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

#O Primo Basílio

"...Empurrou uma cancella, fêl-a entrar n'um quarto pequeno, forrado de papel ás listras azues e brancas. 
Luiza viu logo, ao fundo, uma cama de ferro com uma colcha amarellada, feita de remendos juntos de chitas differentes: e os lençoes grossos, d'um branco encardido e mal lavado, estavam impudicamente entreabertos...
 Fez-se escarlate, sentou-se, calada, embaraçada. E os seus olhos, muito abertos, iam-se fixando - nos riscos ignobeis da cabeça dos phosphoros, ao pé da cama; na esteira esfiada, comida, com uma nodoa de tinta entornada; nas bambinellas da janela, d'uma fazenda vermelha, onde se viam passagens; n'uma lithographia, onde uma figura coberta d'uma tunica azul fluctuante, espalhava flôres voando... sobretudo uma larga photographia, por cima do velho canapé de palhinha, fascinava-a: era um individuo atarracado, d'aspecto hilare e alvar, com a barba em collar, o feitio d'um piloto ao domingo: sentado, de calças brancas, com as pernas muito afastadas, pousava uma das mãos sobre um joelho, e a outra muito estendida assentava sobre uma columna troncada: e por baixo do caixilho, como sobre a pedra d'um tumulo, pendia d'um prégo de cabeça amarella, uma corôa de perpetuas!"

O que ela queria? lençóis de seda? cama com dossel? tapetes Persa? Estava a enganar o marido! Ele até poderia ter levado-a para a mata de Sintra!


 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Personalidade e Temperamento

Estive a fazer um teste para descobrir o meu tipo de personalidade e temperamento, segundo a teoria do psiquiatra suíço C. G. Jung.

E eu sou uma pessoa do tipo INFP que significa: Introversão, Intuição, Sentimento e Percepção.
Segundo este tipo o meu modo principal de viver é focado internamente, lidando com as coisas de acordo com a maneira com que eu me sinto quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no meu sistema de valores pessoais. O meu modo secundário é exterior, através do qual absorvo fatos principalmente através da intuição.

Minha primeira meta é encontrar o meu significado na vida, perguntando coisas do tipo: “Para quê eu existo? Qual é o meu propósito? De que maneira eu posso melhor servir a humanidade durante a minha vida?”. Também diz que sou uma pessoa idealista e perfeccionista, e que me esforço ao extremo para atingir os objectivos que identifiquei para mim. No entanto não concordo, pois eu não tenho nada de perfeccionista, detesto ficar "pisando em ovos", o que eu tenho que fazer, faço e pronto, fica do jeito que fiz da primeira vez. Em relação às questões existenciais, sim é verdade, estou sempre a me colocar estas questões, o que me deixa chateada, não gosto de pensar nestas coisas, mas estes pensamentos não me abandonam.

Também que diz que sou muito intuitiva em relação ás pessoas, é mesmo isso, eu raramente em engano com uma pessoa. Assim que ponho a vista e sinto que não presta, é porque não presta mesmo!

Criativa, artística e espiritual, sim essa sou eu! São pessoas capazes de criar grandes obras de arte, pois são artistas naturais. O que não significa que essas pessoas sejam grandes escritores ou compositores, simplesmente têm que se encaixar em uma profissão que permita que possam desenvolver sua criatividade. É mesmo isso que falta na minha vida para que eu possa ser mais feliz!


domingo, 2 de dezembro de 2012

O Primo Basílio

Ganhei uns livros antigos e entre eles estava o livro de Eça de Queiroz, "O Primo Basílio". Nunca me tinha interessado por ler este livro antes, pensava que era maçador, nem sequer sabia o enredo.  Comecei a ler e estou encantada.

Fala de amor, solidão, carência, inocência, traição, amizade, inveja... enfim, tantas coisas que ainda hoje nos rodeiam a todos. O primo Basílio é um sedutor que fez fortuna no Brasil e volta à Lisboa, à passeio e reencontra a prima Luísa, de quem outrora fora namorado. Esta, no entanto está casada com Jorge, um engenheiro que passa longos períodos longe de casa à trabalho. A empregada, Juliana descobre que Luísa tem um romance com o primo Basílio, estou ainda na parte em que Juliana descobre, mas ainda não começa com as chantagens.

Eu sou muito radical quando se trata de traição. Eu condeno Luísa por estar a trair o marido, fidelidade é algo de muito importante e tem que ser levado à sério, tanto no amor quanto na amizade. É certo que ela se sente sozinha, entediada e belo do primo a encanta com elogios e palavras doces. Mas não desculpa para a traição, tem que haver respeito pelo marido! A mediar que for lendo vou comentando aqui as passagens que mais me chamarem atenção.

Uma coisa que me encanta neste livro é que está escrito em português de Portugal do ano de 1929, há tantas palavras que se escreviam de forma diferente do que agora! O próprio título, que no livro esta escrito desta forma: "O Primo Bazilio" com "z". 

Aqui em Portugal fizeram tanto drama com o novo acordo ortográfico, e se esquecem que esta língua está em constante mudança. Se calhar a primeira edição deste livro é ilegível para muita gente! pois com certeza que naquela altura se escrevia de forma bastante diferente que em 1929 e agora!

É um livro que recomendo, a pesar de ainda não ter terminado de ler. E já tenho na fila "Os Maias". Acho que vou virar fã de Eça de Queiroz.