segunda-feira, 28 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
Liberdade de movimento
Faz um mês que sofri um acidente e parti a tíbia e o perónio e ainda distendi um ligamento no tornozelo, o resultado disto é a impossibilidade de colocar o pé esquerdo no chão e ter a perna engessada até a altura do joelho. As primeiras três semanas foram horrorosas, sentia muitas dores e eram constantes, tomasse o medicamento que fosse. Agora já estou melhor, mas o gesso incomoda muito e ainda sinto alguma dor.
Como não posso colocar o pé no chão, tenho andado de muletas e o pé direito tem estado a fazer o trabalho todo. Como eu peso muito, um pequeno espaço percorrido já me deixa super cansada. Desde então tenho sido prisioneira na minha própria casa. Descer e subir escadas é uma aventura nada interessante, quando termino de descer ou subir as escadas de casa me sinto extremamente cansada.
Tenho minha irmã a passar as férias comigo e eu não tenho podido acompanha-la a nenhum passeio, neste momento ela foi conhecer o Oceanário em Lisboa e eu tive que ficar em casa.
Este acidente me fez perceber o quanto somos perfeitos e devemos dar valor a nossa mobilidade, este meu problema é temporário, mas só agora pude perceber pelo o que passam as pessoas que têm problemas físicos. Era importante que pessoas que estão no topo do poder passassem por isso também para poderem viver esta dificuldade e pensarem mais nestas pessoas, para que elas possam ter um mínimo de qualidade de vida. Eu por exemplo, o único local que consigo passear é no Forum (shopping) pois lá há cadeiras de rodas para empréstimo.
Por isso vamos dar valor ao que temos, o que importa ter uma perna grossa demais ou fina demais se o importante mesmo é poder ter mobilidade, liberdade de movimento.
Como não posso colocar o pé no chão, tenho andado de muletas e o pé direito tem estado a fazer o trabalho todo. Como eu peso muito, um pequeno espaço percorrido já me deixa super cansada. Desde então tenho sido prisioneira na minha própria casa. Descer e subir escadas é uma aventura nada interessante, quando termino de descer ou subir as escadas de casa me sinto extremamente cansada.
Tenho minha irmã a passar as férias comigo e eu não tenho podido acompanha-la a nenhum passeio, neste momento ela foi conhecer o Oceanário em Lisboa e eu tive que ficar em casa.
Este acidente me fez perceber o quanto somos perfeitos e devemos dar valor a nossa mobilidade, este meu problema é temporário, mas só agora pude perceber pelo o que passam as pessoas que têm problemas físicos. Era importante que pessoas que estão no topo do poder passassem por isso também para poderem viver esta dificuldade e pensarem mais nestas pessoas, para que elas possam ter um mínimo de qualidade de vida. Eu por exemplo, o único local que consigo passear é no Forum (shopping) pois lá há cadeiras de rodas para empréstimo.
Por isso vamos dar valor ao que temos, o que importa ter uma perna grossa demais ou fina demais se o importante mesmo é poder ter mobilidade, liberdade de movimento.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Saber agradecer
Há muito tempo que tenho convivido com pessoas que só sabem reclamar da vida que têm, fazem-se de vítimas transparecendo que o seu problema é maior do que o de qualquer outra pessoa. Têm uma capacidade muito grande de olhar apenas para o próprio umbigo. O país está passando por uma grande crise, há muita gente sem emprego e sem capacidade para se "virar". Quando estive desempregada, nunca me fiz de vítima, nunca baixei os braços e sempre acreditei no meu potencial. Falta à este povo sofrimento mesmo à serio... não sabem o que é chegar o fim do mês e receber uma miséria de salário e ficar sem ele no dia seguinte, pois ele já estava destinado para pagar contas.
Lembrei de escrever sobre isto porque me dei conta de que nunca mais parei um momento para agradecer tudo o que tenho, acho muito triste uma pessoa ser tão egocêntrica a ponto de não conseguir enxergar o que de bom tem na vida.
Quando eu vivia no Brasil era muito comum eu ouvir a frase "graças à Deus" e "Obrigado meu Pai", de pessoas que não tinham nem 1/4 do que essas pessoas têm, mas que nunca tiveram o egoísmo de olhar apenas para si próprios.
Por isso eu agradeço à Deus tudo o que tenho e peço que Ele me dê forças para mudar tudo o que eu acho que me faz infeliz. Tenho a perfeita noção de que muita coisa que não está bem na minha vida,é muito por culpa minha, por comodismo, porque Ele sempre está comigo.
Lembrei de escrever sobre isto porque me dei conta de que nunca mais parei um momento para agradecer tudo o que tenho, acho muito triste uma pessoa ser tão egocêntrica a ponto de não conseguir enxergar o que de bom tem na vida.
Quando eu vivia no Brasil era muito comum eu ouvir a frase "graças à Deus" e "Obrigado meu Pai", de pessoas que não tinham nem 1/4 do que essas pessoas têm, mas que nunca tiveram o egoísmo de olhar apenas para si próprios.
Por isso eu agradeço à Deus tudo o que tenho e peço que Ele me dê forças para mudar tudo o que eu acho que me faz infeliz. Tenho a perfeita noção de que muita coisa que não está bem na minha vida,é muito por culpa minha, por comodismo, porque Ele sempre está comigo.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Os programas da TV
Sofri um acidente, nada grave, mas parti o tornozelo, e vou ficar de molho em casa durante 2 meses. A minha maior companhia tem sido a TV, livros, computador e o meu cãozinho Kenel.
Quem está dependente da televisão para se distrair, está desgraçado. Isso se forem como eu que não tenho TV por cabo, por tanto, só tenho 4 canais! E o mais incrível é que três deles passam programas exactamente iguais nas mesmas horas, ou seja, pela manhã são programas de auditório com conversas e convidados da treta. Há uma, os três, passam o telejornal, logo a seguir passam uma novela e durante a tarde mais um programa de auditório...
A concorrência funciona não fazendo algo de diferente, mas sim concorrendo fazendo o mesmo! É doentio. Poderiam passar programas com artesanato, decoração, culinária, filmes, há tanto por onde pegar! Que falta de coragem de inovar.
O que vale é que tenho o computador...
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